Chaves para a digitalização e transformação do sector da intralogística

15/10/2024

O aumento do consumo online e tradicional requer a implementação de tecnologia que proporcione rapidez e flexibilidade na gestão dos fluxos de materiais, informações e produtos dentro das empresas.

Fuente: Entrevista FORO EXPANSIÓN-SIEMENS , Octubre 2024

Quando um material ou produto vai do ponto A ao B dentro de uma empresa, uma série de processos e soluções são ativados no sector da intralogística: aquele que não se vê, mas que faz tudo funcionar. O seu grande desafio é a digitalização com soluções tecnológicas adaptadas a cada empresa para ganhar Eficiência, rapidez e sustentabilidade para responder às necessidades da sociedade. E na tecnologia, será a inteligência artificial que definirá a logística 5.0, como foi explicado no encontro Digitalização do sector intralogístico, organizado pela EXPANSIÓN com a colaboração da Siemens.

A tecnologia não só incorpora soluções específicas para a automatização de processos, como também permite descobrir ineficiências que podem ser alteradas, e é fundamental para alimentar a IA com dados de qualidade.

A questão é como levar a cabo esta transformação. Para Xabier Zubizarreta, CEO do Smartlog Group, o processo de digitalização “é um todo, onde entram a parte mais informatizada e a parte mais Automatizada ou robotizada, porque no final tudo é digital. E vejo que há velocidades muito diferentes em Espanha e que têm a ver com o sector, a região e até a dimensão da empresa”.

Aconselhou a digitalização com processos claros e, como integrador de tecnologia, defende a oferta de “uma curva de carreira progressiva para que não pensem que a digitalização é para o sector farmacêutico ou para as grandes empresas, estabelecendo pequenas etapas que lhes permitam identificar que estão a ter lucro para que voltem a investir”. As etapas seguintes são a automatização ou a procura de novas tecnologias capazes de reagir a situações inesperadas.

As soluções tecnológicas de ponta incluem veículos guiados automaticamente e robot móveis autónomos, AGVs e AMRs, respetivamente.

Outras soluções incluem sistemas de armazenamento e recuperação automatizados, carros de transporte, transportadores, sistemas GTP (Good To Person) que aproximam os produtos do operador, robot para a preparação óptima dos pedidos ou sistemas de classificação rápida, entre outros.

O futuro da IA

Tudo aponta para que a automatização ou logística 5.0 – estamos num 4.0 – se baseie na IA, com três pilares principais: “Melhorar o bem-estar das pessoas eliminando tarefas entediantes, ser mais sustentável e resiliente”, disse Zubizarreta. Esta resiliência é o que permite “antecipar o que vai acontecer para mudar automaticamente o comportamento nos sistemas logísticos. Agora, quando algo acontece, é o gestor do armazém ou da logística que pára e muda alguma coisa”, explicou o executivo da Smartlog. No entanto, a IA generativa, que aprende e cria novos dados a partir da aprendizagem automática, é utilizada por 10% das empresas na Europa, muito longe dos 70% na China ou dos 50% nos Estados Unidos.

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